Alongamento Antes E Após O Exercício: Devo Ou Não Fazer?
Atualizado: 28 de Ago de 2020
Atletas e praticantes de atividades físicas são frequentemente encorajados a realizar alongamentos antes e após uma sessão de treino, pois acredita-se que pode prevenir lesões, acelerar o processo de recuperação e aumentar o fluxo sanguíneo local auxiliando na remoção de resíduos produzidos durante a atividade física.
Conceitualmente, o alongamento se caracteriza em aplicar uma força sobre as estruturas musculotendinosas aumentando o seu comprimento, geralmente para fins de melhoras na amplitude de movimento e diminuição da rigidez ou dor muscular.
O termo “recuperação-adaptação” é usado na literatura como forma de caracterizar que essa prática não tem apenas o objetivo de retornar a um estágio que foi perdido durante o exercício, mas também de melhorar sua função fisiológica. Por fim, nós devemos ou não alongar antes e/ou após o exercício?
Quando observamos os dados científicos do estudo realizado por De Vries (1961), nota-se que o alongamento após o exercício era realizado no intuito de reduzir a dor muscular de início tardio (termo do inglês: delayed onset muscle soreness - DOMS) e rigidez muscular. No entanto, estudos mais recentes mostram que quando utilizado antes ou após exercício físico, o alongamento não tem qualquer efeito em diminuir a dor muscular, nem muito menos a função de aumentar o fluxo sanguíneo, pelo contrário, dados mostram que o fluxo é reduzido com o alongamento.
Em suma, parece que usar o alongamento como forma de prevenir ou diminuir a dor muscular após o exercício não se sustenta. Procure a orientação de um profissional de educação física e ele saberá te conduzir para as melhores técnicas visando melhorar a performance, prevenir lesões e melhorar os desconfortos associados com a prática de exercícios físicos no momento pós-treino (por exemplo, a dor muscular).
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Referências Bibliográficas DE VRIES, H. A. Electromyographic observations of the effects of static stretching upon muscular distress. The Research Quarterly, v. 32, p. 468-479, 1961. MIKA, A. Comparison of recovery strategies on muscle performance after fatiguing exercise. American Journal of Physical Medicine and Rehabilitation / Association of Academic Physiatrists, v. 86, n. 6, p. 474-481, 2007. WESSEL, J.; WAN, A. Effect of stretching on the intensity of delayed-onset muscle soreness. Clinical Journal of Sports Medicine, v. 4, p. 83-84, 1994.
Texto produzido pela equipe Max Detox.
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